
Temos 5 datas importantes no calendário da Diversidade e Inclusão para serem celebradas no mês de outubro:
Hoje, dia 01, comemoramos o Dia Internacional das Pessoas Idosas.
Esta data foi criada por iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas), em 1991, durante a aprovação da Resolução 46/91, visando tratar dos direitos dos idosos e criando espaços de debate sobre a importância de preservar o respeito e a dignidade dessas pessoas. O principal objetivo desta data, além de homenagear as pessoas de mais idade, é incentivar a conscientização da sociedade sobre as necessidades das pessoas idosas.
Amanhã, dia 02, comemoraremos a Dia Internacional da Não Violência.
Esta data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em homenagem à figura de Mahatma Gandhi, um dos principais representantes na luta pelo pacifismo e no respeito dos direitos humanos e da justiça. A ideia é conscientizar a população sobre a possibilidade da resolução de questões e embates com a não-violência, seguindo um caminho de paz e respeito entre as pessoas, mesmo que estas tenham ideias diferentes.
Dia 10 é o Dia Mundial da Saúde Mental
Esta data foi instituída em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental, e traz importantes reflexões sobre questões de distúrbios mentais e saúde mental, que infelizmente ainda é uma das áreas mais negligenciadas da saúde
Dia 12 é o Dia das Crianças
A proposta para a criação desta data é de autoria do deputado federal fluminense Galdino do Valle Filho. Após a sua aprovação, surgiu o Decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924, que oficializou o dia 12 de outubro como o Dia das Crianças. Esta data celebra os direitos das crianças e adolescentes, ajudando a conscientizar as pessoas (os pais, em especial) sobre os cuidados necessários durante esta fase da vida.
O dia 26 de outubro é marcado como o Dia da Visibilidade Intersexo, que vem como um marco da luta pelo fim da invisibilidade das pessoas intersexuais. Nessa data, em 1996, ocorreu a primeira demonstração pública de que se tem registro de pessoas intersexo na América do Norte, na Academia Americana de Pediatria.
Intersexo é definido “como a pessoa que nasceu fisicamente entre (inter) o sexo masculino e o feminino, tendo parcial ou completamente desenvolvidos ambos os órgãos sexuais, ou um predominando sobre o outro. Os sujeitos intersexos, que não são poucos, são os mais invisíveis de todas as categorias sexuais. Provavelmente porque é a que mais desafia o binarismo sexual.” de acordo com o livro Intersexo de 2018.
Segundo a ONU, a intersexualidade acomete 1,7% dos recém-nascidos. Esse número pode ser ainda maior porque muitas pessoas não nascem com traços de intersexo. Apenas desenvolvem durante a puberdade, na fase adulta ou, em alguns casos, nunca descobrem esses traços. No Brasil, estima-se que 167 mil pessoas sejam intersexo.
No mundo todo, pessoas intersexos são submetidos a cirurgias clinicamente desnecessárias, tratamentos hormonais, dentre outros procedimentos na tentativa de mudar, de forma não consentida, sua aparência sexual e/ou corporal.
Ainda para as Nações Unidas, essas intervenções servem unicamente para atender às expectativas e estereótipos sociais sobre feminino ou masculino, no qual essas práticas, ao lado de outras intervenções e tratamentos médicos forçados, como hormonioterapias ou terapias de conversão, representam uma grave violação dos direitos humanos das pessoas intersexo, podendo ser consideradas análogas à tortura e aos maus-tratos.
A intersexofobia se refere à discriminação baseada em características sexuais/corporais contra as pessoas intersexo. Nesse cenário, pessoas intersexo acabam se tornando alvo de discriminação generalizada ao longo da vida, inclusive no acesso à educação, ao emprego, à saúde, aos esportes e aos serviços públicos.
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.