
Acreditamos que as “Dicas da Semana” são nossas grandes aliadas em busca do conhecimento de assuntos sobre Diversidade e Inclusão.
Hoje falaremos sobre Colocrismo.
O colorismo ou “pigmentocracia” é a discriminação pela cor da pele e é muito comum em países que sofreram a colonização europeia e em países pós-escravocratas. De uma maneira simplificada: o termo quer dizer que quanto mais pigmentada uma pessoa mais exclusão ela irá sofrer.
Ao contrário do racismo, que se orienta na identificação do sujeito como pertencente a certa raça para poder exercer a discriminação, o colorismo se orienta somente na cor da pele da pessoa. Isso quer dizer que, ainda que uma pessoa seja reconhecida como negra ou afrodescendente, a tonalidade de sua pele será decisiva para o tratamento que a sociedade dará a ela. Isto se aplica a outras etnias também.
O colorismo dificulta e até mesmo impede completamente o acesso de pessoas de pele escura a certos lugares da sociedade. Apesar de se orientar na cor da pele, o colorismo no Brasil apresenta uma peculiaridade: aspectos fenotípicos como cabelo crespo, nariz arredondado ou largo, dentre outros aspectos físicos, que a nossa cultura associa à descendência africana, também influenciam no processo de discriminação.
O colorismo contudo não é um problema exclusivo da interação entre a branquitude e o sujeito negro dos mais variados tons na sociedade. Ele gera conflito também dentro da comunidade negra.
Portanto se você é uma pessoa branca e nunca tinha ouvido falar em Colorismo, o que você precisa saber é que quanto mais escura uma pessoa for e quanto mais fenótipos essa pessoa tiver, mais racismo ela sofrerá. Em contrapartida, pessoas negras de pele clara também sofrem racismo, contudo são toleradas dentro dos espaços nos quais a branquitude permite que ela seja inserida.
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.